Instituição foi uma das 18 selecionadas dentre as mais de 700 inscritas; iniciativa de OMO reconhece escolas de todo o Brasil pelas práticas do brincar e do aprender pela experiência em prol do desenvolvimento infantil.
A EMEI Ernesto Cavalin, de Meridiano-SP, foi reconhecida por suas práticas do brincar e do aprender pela experiência em prol do desenvolvimento infantil de seus alunos na 4ª edição do Programa Pelo Direito de Ser Criança, promovido pela marca OMO, em parceria com a Report Comunicação. A cerimônia de premiação realizada na quarta-feira, 1 de abril, em São Paulo, contou com a participação de Rosana Maria Pichuti Gandolphi e Lisandra Calegari, diretora e coordenadorada escola.
O prêmio foi entregue à escola pelos representantes da marca OMO. Na cerimônia estavam presentes representantes das escolas premiadas; especialistas em educação e desenvolvimento infantil; o diretor de marketing da área de higiene e limpeza da Unilever, Robert-Hein Schermers; a gerente de marketing de OMO, Paula Lopes; além de parceiros da iniciativa e representantes das secretarias estaduais de educação de todo o país. A EMEI Ernesto Cavalin foi premiada pelas “Boas Práticas do Brincar”.
Cada uma das escolas receberá um Selo de Reconhecimento por suas práticas, um Baú de Brincadeiras contendo um kit especialmente desenvolvido para atividades na escola além de workshops e cursos completos com foco no tema brincar – de acordo com a categoria premiada.
Nesta 4ª edição do Programa Pelo Direito de Ser Criança, foram registradas mais de 700 inscrições de escolas de todo o Brasil, sendo a região Sudeste a mais participativa com 52% do total. As escolas do Nordeste tiveram grande destaque este ano com um aumento de 6% no total de inscrições versus a última edição. Do total de 18 instituições de ensino premiadas este ano 72% são públicas; as cidades com escolas premiadas são Atibaia, Barueri, Embu das Artes, Guarujá, Itapeva, Jundiaí, Marília, Meridiano, São José do Rio Preto, São Paulo e Sertãozinho, (SP); Goiás (GO); Irará (BA); Juiz de Fora (MG); Três Rios (RJ) e Campo Bom (RS).
De acordo com o diretor de marketing da área de higiene e limpeza da Unilever, Robert-Hein Schermers, a iniciativa visa reconhecer, estimular e dar visibilidade ao brincar e ao aprender pela experiência, que é a atividade principal e mais completa de aprendizado na infância. “O objetivo é ir além do âmbito teórico e sensibilizar as escolas sobre o tema, gerando oportunidades para que elas façam ainda mais pelas crianças”, ressalta.
As inscrições tiveram início em agosto de 2011. Para a seleção das finalistas foram convidados especialistas da área de educação e do tema brincar, entre eles Giovana Barbosa de Souza (Rede Aliança pela Infância); Jouberth Ghandy (pesquisador do Brincar); Lourdes Atiê (especialista em projetos para gestão e criação de produtos educativos); Márcia Gobbi (professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo); Marcos Ferreira Santos (pesquisador e membro da Aliança pela Infância); Maria Izabel Leite (coordenadora do Museu da Infância); Marilena Flores (presidente da IPA/Brasil); Renata Meireles (autora de livros premiados sobre desenvolvimento infantil, co-diretora de curtas sobre o brincar e idealizadora do Projeto BIRA); Samantha Neves (assessora técnica para elaboração dos Indicadores de qualidade da educação infantil).
Os critérios de avaliação do prêmio foram pautados nos cinco pilares fundamentais do brincar defendidos por OMO: Direito de aprender através de brinquedos não estruturados; Direito de viver o mundo através da experiência; Direito de estar em contato com a Natureza; Direito de experimentar o cuidado com o planeta e com a sociedade, além de Direito de vivenciar a cultura local.
Foram consideradas escolas que brincam as que promovem atividades permanentes e continuadas do brincar e do aprender pela experiência, criam soluções criativas e eficazes para transpor obstáculos, incentivam o contato da criança com a natureza dentro das praticas escolares, valorizam a cultural local de seus alunos e da região onde a escola está inserida, e têm o brincar como tema de formação continuada de seus educadores.
Histórico do Programa
A primeira edição do Programa Pelo Direito de Ser Criança foi realizada em 2008 com escolas públicas e privadas de Ensino Infantil e Fundamental I do Estado de São Paulo. Denominado na época de ‘Selo Aqui Se Brinca’, o Programa registrou grande aceitação com 477 inscrições. Já em 2009, também destinado às escolas paulistas, o número de inscrições saltou para 1.750. O sucesso e a grande receptividade das escolas contribuíram para o crescimento do Programa.
Sendo assim, em 2010, o Programa – já com o nome atual – lança sua terceira edição com abrangência nacional, abrindo oportunidades para instituições públicas e privadas de todo o Brasil. Além disso, foram criadas categorias específicas para as escolas de Ensino Infantil e Ensino Fundamental I – Selo Aqui se Brinca e Selo Aqui Se Aprende pela Experiência – e incorporados novos pilares de avaliação.
O Programa Pelo Direito de Ser Criança nasceu de estudos realizados por OMO, entre eles a pesquisa ‘A Descoberta do Brincar’, que mostra que a escola é o primeiro lugar onde as crianças mais brincam socialmente. Os resultados das pesquisas se transformaram em práticas quando, em 2008, a marca implementou um trabalho em Heliópolis – o Projeto Brincar, onde promoveu workshops sobre a importância do brincar e sobre como potencializar essa prática entre os educadores de oito centros de educação infantil da região.
OMO e o Brincar
Desde 2001, todas as ações de OMO estão alinhadas com sua missão global que é “despertar o potencial humano por meio do desenvolvimento infantil”. Nesses últimos dez anos, a marca tem se cercado de renomados profissionais e desenvolvido pesquisas mundiais e nacionais sobre a importância do brincar no desenvolvimento da criança.
Com base nesse conhecimento, a marca já promoveu cinco fóruns de discussão e já realizou quatro estudos fundamentais nessa área: ‘A Descoberta do Brincar’, realizada com pais e educadores de crianças em 77 cidades do Brasil; ‘A Infância na Visão Global das Mães’, realizada em 10 países; ‘Tente Algo Novo’, realizada em 4 países; e a mais recente ‘Crianças e Natureza’, realizada em 11 países, cujos dados foram referência para a construção dos novos pilares do Programa Pelo Direito de Ser Criança. As pesquisas globais tiveram a coordenação de Dorothy e Jerome Singer, doutores da Universidade de Yale (EUA).
Os resultados dessas pesquisas foram de imensa importância para o desenvolvimento das atividades da marca desde então, principalmente para a realização do Programa Pelo Direito de Ser Criança.